A questão inflacionária no Brasil

Nunca pensei que utilizaria o blog para publicar algo com teor político, porém diante do cenário econômico brasileiro, decidi postar aqui um texto de minha autoria, com base em pesquisas, no aprendizado que tive ao cursar a matéria Fundamentos de Economia no curso de Direito.

Para começar, acredito que a apresentação de dados concretos sobre o governo atual e dados de governos anteriores são de suma importância para que o leitor possua no mínimo uma base concreta de fundamentação.
Posto isso, o primeiro dado que gostaria de apresentar nesse trabalho, diz respeito ao histórico da inflação no nosso país: Quando falamos sobre inflação no Brasil, estamos nos referindo ao IPC (índice de preços ao consumidor). No ano de 1994, Fernando Henrique Cardoso, formado em Ciências Sociais pela USP e pós-graduado em Paris, entra para as disputas presidenciais e vence no primeiro turno com 54,3% dos votos, e inicia o Plano Real, bem como uma onda de privatizações, devido ao sucesso de suas decisões, Fernando Henrique Cardoso é reeleito em 1998, novamente em primeiro turno com 53,06% dos votos, e, continua com o Plano Real para continuar o combate à alta inflacionária.
As medidas foram tão eficazes que nos seus oito anos de mandato, o país saiu de uma média inflacionária de 764%, entre os anos 1990 a 1994, para de 8,6% entre os anos de 1995 a 2002 (mandados de FHC). Foi no governo de Fernando Henrique que o regime de metas inflacionárias foi implantado no Brasil. Esse regime tem como objetivo ordenar a política monetária brasileira.  Durante o governo FHC, as inflações mensais se mantinham por volta de 1%, assim como as atuais estatísticas das inflações de países europeus com notório desenvolvimento econômico.
No atual ano de 2014, vivemos um governo de recessão, e as nossas metas de inflação que deveriam estar diminuindo cada vez mais, estão aumentado a cada reunião do Banco Central. Os países mais desenvolvidos economicamente mantêm o seu índice de inflação dentro do 1% citado anteriormente. Durante o governo feito por Lula, a inflação se manteve controlada, as vezes oscilando para mais, as vezes para menos, porém controlada. No governo atual feito por Dilma Rousseff a inflação encontra-se em constante aumento, bem como as metas inflacionárias.
O Brasil, atualmente, possui o seu índice inflacionário próximo de 7%. Mas o que esses 7% representam no cotidiano do povo brasileiro? A resposta dessa questão é simples: um maior índice inflacionário representa um menor poder de compra por parte da população. Se no governo FHC, era possível ir ao mercado e comprar tudo o que se precisava com 100 reais, por exemplo, atualmente com esses mesmos 100 reais, não é possível realizar a compra dos mesmos itens. A inflação é um mal que precisa ser combatido sempre, independente de que partido esteja no poder, e uma das formas de mantê-la sob controle é manter ou preferencialmente reduzir a meta inflacionária, e não aumentá-la como vem sendo feito no governo atual.


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